Saudade

Quanto mais terei de esperar..?

Meu peito em corrosão,

Falta do único a me marcar...

Saudade em profusão

Falta que corrói

Que me enlouquece

Saudade que dói

E não desvanece

Saudade... Saudade...

Que me castiga e abate

Mexendo com minha sanidade

Conflitando com minha benignidade...

Falta que tira meu lado herói

Torna vilão meu afeto

Saudade que me destrói

E me faz desordeiro indiscreto

Saudade... Saudade...

Me tomará em teus braços..?

Estou cansado da falta de liberdade...

Apenas beije-me em um enlaço

E tome tudo que tenho com unicidade...

Já a muito larguei meu domínio...

Farto de tentar esquecer ou não lembrar

Não pensar ou fazer raciocínio...

Meu imaginar só quer saber te amar...

Ou morrer de saudade e me afogar em absinto.