OLHOS

(Socrates Di Lima)

Ha nos olhos ocultos,

um olhar perdido,

Serenos, sem insultos...

Um olhar querido.

Olhos de longe mar...

de profundidade tanta,

Olhos lindos de se olhar,

Distantes, íris santa.

Olhos primaveris...

De tantas estações,

Olhos, talvez, anis,

Olhos de corações.

Olhos de alma lírica,

De canções de amor e paz,

Olhos de saudades empíricas,

Que o pensamento longe faz.

Olhos de vaga-lumes...

Olhos de lince, que a alma vasculha,

Mesmo distantes, emitem perfumes,

Não eh tolice, são olhos de fagulha.

Olhos de agulhas....

que penetram fundo,

Causam borbulhas,

Na saudades de um querer profundo.

Olhos seus...

Em céus de outono,

Que fazem os olhos meus,

Andarem sem dono.

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 04/05/2016
Reeditado em 04/05/2016
Código do texto: T5624838
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