A saudade que dói
O marinheiro estar em alto mar
No rosto a tristeza em dor,
Por aquela poetiza que o inspirou
O mais belo verso de amor.
Nas manhãs mesmo em chuva
Lá estar o marinheiro...
Com carinho e agrado...
Mostrando- se todo apaixonado
Querendo ser o primeiro.
Mas o coração de sua amada
A muito que o esqueceu,
E daqueles dias felizes
Restou agora o adeus.
Mas o marinheiro não desiste
E vai tentando reconquistar,
Sua poetisa que brilha
Em contraste com o mar.
Ele sabe que ela não voltarar
Mas prefere viver assim,
Em ter que se desfazer
E colocar em tudo um fim.
O mar leva e traz a dor
Os dias seguem iguais,
O marinheiro guarda o amor
Na saudade e nada mais.