ELA, A SAUDADE...



Como cicerone a saudade segue
A nos guiar os passos rumo ao infinito,
Enquanto a existência ainda prossegue
Num labirinto de silencioso grito...

É como se ela se tornasse necessária
A nos levar à fonte aonde nasce,
Tornando assim a existência mais precária
E dela, em tempo algum nos afastasse...

Ela nos leva a qualquer distância
Desde que de nós, nunca se afaste,
Unida à solidão, mas com esperança,

De que um dia, tudo isso acabe...
E num abraço possam as lembranças
Tornarem-se doces mesmo com saudade.