Sem promessas
Abraça-me
coloque-me
à altura
do teu peito
e aprisione
meus olhos
no teu olhar
não diga-me
que será
para sempre
nem que irá
embora amanhã
deixe-me viver
da tua presença
sem lamentar
passados
nem alimentar
sonhos pósteros
de amanhãs
cale minha boca
desatine meus sentidos
ateie labaredas
e que se consuma
em brasas
o agora
o instante
no instante exato
de ser depois
um outro
instante de amor...