Despedida!

Amigos, um dia eu vos confessarei

Que a minha hora é chegada

E que na última poesia que escreverei

Direi tudo para quem foi a minha maior amada

O fim da estrada estou quase a pisar

Vou feliz porque fui amado e fiz tudo para amar

Fizemos juntos loucuras e aventuras

Que foram momentos lindos de pura ternura

Não tenho nada para deixar a não ser a poesia

Não vejo nada melhor que deixar eu deveria

Porque as palavras têm poder de retratar

Tudo o que o poeta tem a falar

E aqui sentado à mesa ouvindo uma música que me embala

No silêncio da minha acolhedora e querida sala

Digo-vos: vou feliz, vou com o coração cheio de saudade

De todos os momentos da minha infância até a faculdade

E ainda quero dizer a todos que a minha vida foi sempre um dilema

E para melhorar e ser mais feliz, servi a Deus e escrevi poemas

E aqui deixo-vos o meu legado enfim

Para que vocês sempre se lembrem de mim!

Nota: Só poesia, gente! Só vou embora quando Deus quiser!

Paulo Eduardo Cardoso Pereira
Enviado por Paulo Eduardo Cardoso Pereira em 30/03/2016
Reeditado em 01/04/2016
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