A filha da declamadora

Ah quando ela se põe a declamar,
Felicidade seu rosto entoa.
Imaginado estar na sala de aula a recitar,
Lindo semblante tem, sua alma voa.

Há resquícios de tantas coisas,
Aspira desideratos – sonhos...
Depois que declama precisa,
Abanar-se – fica tristonha!

Dias, anos se passaram,
E mamãe continua inspirada!
Com estes versos se fizeram nela
Lindas tatuagens – felicidade impregnada!

A viver então assim, mamãe prossegue nestas rimas,
Mais e mais poesias sobre moral e patrióticas em mim,
Ah, Ornamentaram meu passado, e hoje vivo neste clima,
Delícias, sim, há neste jardim!

Ora, lendo, ou a ouvindo, recitar,
Recreio-me tanto nestes momentos!
Agradeço ao Deus de amor de coração!




 
Romilda SGomes
Enviado por Romilda SGomes em 28/03/2016
Reeditado em 28/03/2016
Código do texto: T5587182
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