A filha da declamadora
Ah quando ela se põe a declamar,
Felicidade seu rosto entoa.
Imaginado estar na sala de aula a recitar,
Lindo semblante tem, sua alma voa.
Há resquícios de tantas coisas,
Aspira desideratos – sonhos...
Depois que declama precisa,
Abanar-se – fica tristonha!
Dias, anos se passaram,
E mamãe continua inspirada!
Com estes versos se fizeram nela
Lindas tatuagens – felicidade impregnada!
A viver então assim, mamãe prossegue nestas rimas,
Mais e mais poesias sobre moral e patrióticas em mim,
Ah, Ornamentaram meu passado, e hoje vivo neste clima,
Delícias, sim, há neste jardim!
Ora, lendo, ou a ouvindo, recitar,
Recreio-me tanto nestes momentos!
Agradeço ao Deus de amor de coração!