TÚNEL DA SAUDADE
Escrever uma desventura
como o vento que pendura
na copa dos pinheirais.
Não precisa ser um vidente
para dizer o que se sente
quem nunca te verá mais.
Túnel sinistro e tão frio
que não sei de onde saiu
o túnel dos desesperados...
Que solidão na alma embala
num silêncio profundo se cala
para mostrar fotos, de passados.
O que antes já era uma agonia
com esse túnel, só monotonia
somando com a tristeza,são três.
Solidão na noite,no campo santo
mais, uma cachoeira em pranto
isso mata o poeta, de uma vez.
Escrever uma desventura
como o vento que pendura
na copa dos pinheirais.
Não precisa ser um vidente
para dizer o que se sente
quem nunca te verá mais.
Túnel sinistro e tão frio
que não sei de onde saiu
o túnel dos desesperados...
Que solidão na alma embala
num silêncio profundo se cala
para mostrar fotos, de passados.
O que antes já era uma agonia
com esse túnel, só monotonia
somando com a tristeza,são três.
Solidão na noite,no campo santo
mais, uma cachoeira em pranto
isso mata o poeta, de uma vez.