Saudade palavra em riste

Ai, saúdo o que foi e deve ser, pertencido à memória!

Breves instantâneos de circular de vida neste mundo

...e sinto a querer lembrar o que partiu indecisões!

Num só lamentar relutante, essa boa índole perfumar

Quase do meu eu a revelar o que está no passado

...o resto que sou de devidas lágrimas sem juros...

- E eu juro, no juramento louco de amôr catita!

Sim, a doidivana poesia que me aclama recordações

No ser mais que vate se completa com divas rivais

...e minhas rimas de nada fazem que remirei erratas

E de chão se faz este Nemêsis dos meus pés cansados

Sim, livre desfiar de versos, sílabas livres lembradas!

...e a recordação como lembrete repetido na saudade

E amei, basta-me, desperdicei, não esmoreceu avante

Neste seguir estradas de poeira de outros esquecidos

...ah, mas agora estou insana poetisa sem memórias!

Jurubiara Zeloso Amado e Espírito livre pernóstico
Enviado por Jurubiara Zeloso Amado em 09/03/2016
Código do texto: T5568492
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