Saudade palavra em riste
Ai, saúdo o que foi e deve ser, pertencido à memória!
Breves instantâneos de circular de vida neste mundo
...e sinto a querer lembrar o que partiu indecisões!
Num só lamentar relutante, essa boa índole perfumar
Quase do meu eu a revelar o que está no passado
...o resto que sou de devidas lágrimas sem juros...
- E eu juro, no juramento louco de amôr catita!
Sim, a doidivana poesia que me aclama recordações
No ser mais que vate se completa com divas rivais
...e minhas rimas de nada fazem que remirei erratas
E de chão se faz este Nemêsis dos meus pés cansados
Sim, livre desfiar de versos, sílabas livres lembradas!
...e a recordação como lembrete repetido na saudade
E amei, basta-me, desperdicei, não esmoreceu avante
Neste seguir estradas de poeira de outros esquecidos
...ah, mas agora estou insana poetisa sem memórias!