Amanheceu!...

Amanheceu também comigo a saudade.

A saudade de ti; quanto tempo,

Mas foi o tempo que não permitiu o refugiar em ti.

Hoje no meu peito brada gritante n’alma

Não podendo esperar! Tenho que cantar

O que me vem lá do profundo libertar...

Alçar voos sonhados, vividos, criados...

Singrando como uma nau quando mar adentra

Ou reclusa tal qual uma freira dentro de um convento

Carente perdida nos sentimentos!

Mas quem não sonha trêmula enamorada

Aonde anseia prender-te nos braços

Terna de amor – tu és entre tantos o mais belo.

É por ti que anelo nas noites insones

Uma chama que acalento delírios ardentes

Frementes; - mas só me resta a dor da saudade!

Mary Jun
Enviado por Mary Jun em 03/02/2016
Código do texto: T5532809
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