Estranho jeito...
Estranho jeito.
Mais do que nunca, agora,eu ,tão bem,relembro
e se me invade uma saudade tão imensa,
por reviver aquele aquele dia.Era um Setembro
Anos quarenta,de uma tarde em que a presença
da prendazinha se sentindo atingida
contava ao pai do mal que lhe haviam feito.
Lhe dirigiram um elogio na Avenida
e ela queimou-se e queixava-se do jeito.
E eu,perdido de mim mesmo fui-me aos moços
e entre eles causei tanto alvoroço,
pois por tão pouco fui cobrar um desagravo.
E ninguém soube ou entendeu em mim o agravo
em reparar o que de mal que haviam feito
lhe dirigindo o galanteio,que em meu peito.
tinha guardado para lhe ofertar contrito
a qualquer tarde...Em qualquer dia mais afeito
lhe confiando a alma,e o meu coração.
E neste imbróglio em que me vi ,triste,sem jeito
eu lhe fiz ver como era estranho,em mim o rito
de alguém silente,demonstrar sua afeição.
Aécio