Outrora
Todavia; outrora deixou em mim doces recordações.
Até então eu tinha sido fiel ao segredo guardado em meu peito,
quisera eu ter morrido com ele trancado a sete chaves...
Não poderia, pois o fardo era muito pesado.
Sim! Guardei enquanto pude guardar, deixei de lado mesmo
que sofresse por isso.
Não sou suave, porem não trago em mim a bravura de um leão,
sou apenas humano, um ser humano que ainda tem um pouco
de humanidade neste mundo imundo e desumano.
Todavia o segredo guardado em meu peito derramou no chão
feito leite, no qual quando derramado não recuperamos jamais...
E o segredo é que mesmo estando tudo mudado, tudo diferente, e nada vai voltar como antes; eu te amo do mesmo jeito.