Sandas.

Sandas dores e correndo o coração,

A tarde sobre o pôr suspenso,

Encarecendo os lábios perdidos.

Saudade reflexo de amizade.

Na imaginação o sangue voa,

Sustando o interior da esperança,

Sorrindo a voz num cântico negro.

Trazendo imagens de querubins.

No altivo apoquento translúcido,

Encontrando as áureas num labirinto?"

Sentindo os perfumes de outrora.

Lembrando o safo anoitecer,

Estabilizando nosso caminho.

Agrupando nossas falas nuas.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 10/01/2016
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