SILÊNCIO
Nos cantos dos vidros das janelas
A poeira acomoda-se...
Enfim, o vento aquieta-se,
A saudade para os ponteiros do relógio,
Enquanto no godê secam as tintas,
Com as quais pintei o teu retrato.
Em minhas mãos ainda há
O calor das tuas,
E tua lembrança desenha
No livro de poesias
A palavra Amor, contida intensamente
No silêncio da tua ausência...