Vírus; o que a saudade faz
Saudade é isso,
é quase um bem, a bem da verdade, mal;
germina miúdo, mas logra um imenso viço,
irônico ver as lacunas preencherem a isso,
fazendo “bater o ponto” no mundo irreal;
e o relógio ponto,
marca ingresso na praça de nossos anseios,
bebendo fermentado licor que deixa tontos,
basta somente uma dose mínima e pronto,
zás, somos arrastados, aos domínios alheios;
é uma invasão que aflora
invadidos espaços seguem vazios, entretanto;
como se fosse apenas jogar sentimento fora;
quiçá, próprio objeto da saudade nos ignora,
porém, a saudade do objeto nos quer tanto;
duros saltos off road,
essa dura estrada imaginária, é o problema
coração navegou encostas o quanto ele pode,
mas, residual ternura ingênua fez Download,
e um vírus inteligente tomou todo o sistema...