Silêncios no olhar...
Trago silêncios guardados...
De quando foi melhor calar...
Das vezes que me dei colo...
Um céu de silêncios no olhar...
Trago silêncios guardados...
De quando falei por dentro...
De quando nenhuma palavra...
Se fez necessário falar...
Silêncios que as vezes voam...
Ganham asas o canto dos olhos...
E a saudade em mim vira mar...
Ondas que rolam e se quebram...
Para dentro novamente voltar...