Um violino a chorar

Com carinho, gloso o segundo mote do poema "Um violino a chorar" da nossa querida amiga e madrinha poética, Rosa Magaly Guimarães Lucas

-Eire

Quanta saudade desponta,

Como dói aquela ausência,

As lágrimas caem sem conta

A dizer d'alma a essência.

***

Quanta saudade desponta,

o som deste plangente violino,

que aos ouvidos remonta,

a saudade de você menino.

Eras de todos, o meu preferido.

Como dói aquela ausência

que corta na alma, e o sentido

da vida, se rompe na sequência!

Um violino a tanger canções de ponta,

me transportam ao passado em sintonia.

As lágrimas caem sem conta,

pelo grande amor que tivemos um dia.

Pálido orvalho a lavar meu rosto,

agora vivo das reminiscências,

fechado meu coração. Apenas o desgosto;

A dizer d'alma a essência.

Santos/SP - 01/07/07

***

Um Violino a Chorar

Rosa Magaly Guimarães Lucas -Eire

Amiga, que coisa linda,

É um violino a chorar...

É de uma doçura infinda

Sua voz a tremular...

Quanta saudade desponta,

Como dói aquela ausência,

As lágrimas caem sem conta

A dizer d'alma a essência.

O violino tem poderes

Que outro instrumento não tem;

Transporta a todos os seres

Ao Paraíso, e lá os mantém,

Enquanto as notas divinas,

-O sangue do violinista-,

Flutuando sobre as colinas,

Faz de noss’alma a solista

De uma canção doce, linda,

Que o moço deseja ouvir

De sua amada Benvinda,

Que ele sonha em seduzir.

Volta amor do violinista,

Volta e mata essa saudade,

Pra seus olhos de ametista

Cantarem a felicidade!

Jacaraípe/Serra/ES - Fev/2004

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Guida Linhares
Enviado por Guida Linhares em 02/07/2007
Reeditado em 02/07/2007
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