Eu, você e o mar...
Você não estava em meus planos,
E, talvez, por um engano, um deslize...
Você entrou por minha porta, em minha casa,
Adentrando em minha alma, e em meus olhos de aprendiz.
Talvez seja ingênua, muito ingênua,
Em guardar essas memórias em mim...
Mas, o importante nisso tudo foi que ali,
Resgatei um pouco de mim, minha vontade de seguir.
O mar foi apenas um plano de fundo,
Do meu mundo em simbiose ao seu...
E ali, vi dois mundos, machucados e confusos,
Quase em formas de conchas, com medo de ser feliz.
Hoje, guardo as conchas daquele lugar,
Onde sorrirmos e, concomitantemente, nos despedimos,
Pra entregar-se ao porvir! E, em sua alma de menino,
Vi o quanto de bonito estava por emergir...