HABITAT DA SAUDADE

Onde era mesmo aquela bela mina?
Que foi secando nossa água cristalina,
ví morrendo aos poucos o nosso amor...
Como germina,
vive e termina.
Desapareceu também nosso beija flor.
A natureza esse sentimento não examina,
ignora tudo, então a vida extermina,
só não conseguiu matar, a minha dor...

Como a fumaça, que no ar desaparece,
nunca tive ninguém que me dissesse,
em sua vida lanço um diferente sabor...
Receberá uma jura,
símbolo da desventura,
será em sua vida, seu viver, eterno predador.
Eu sei ,nunca esperei pela tal felicidade,
pois sempre fui e sou, habitat da saudade,
tema que conhece bem, quem é trovador.
GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 08/12/2015
Reeditado em 08/12/2015
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