Candeada.
Minha alma candeada do destino,
Ferida pelos dias que depusestes!
Os meus sonhos de uma aventura,
Vilã dos seus olhares infortúnios.
Teus carinhos se foram de outrem,
Tornando-me há minha loucura,
Pelo caminho da saudade carente.
Pois a seda, cai tão repentinamente.
E o meu siso me desafogando,
Caindo os meus prantos pelos chãos,
Mas a dor, reunida satisfatoriamente.
Logo se vão numa primavera,
Invadindo os meus sentidos, alheios!
Donde tu verás os poucos comigo.