Candeada.

Minha alma candeada do destino,

Ferida pelos dias que depusestes!

Os meus sonhos de uma aventura,

Vilã dos seus olhares infortúnios.

Teus carinhos se foram de outrem,

Tornando-me há minha loucura,

Pelo caminho da saudade carente.

Pois a seda, cai tão repentinamente.

E o meu siso me desafogando,

Caindo os meus prantos pelos chãos,

Mas a dor, reunida satisfatoriamente.

Logo se vão numa primavera,

Invadindo os meus sentidos, alheios!

Donde tu verás os poucos comigo.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 02/12/2015
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