Poderosa Arché

Meu peito sangra de saudades de ti amor

Pungente é o desejo de rever-te

E dizer-te em palavras os sons delicados dos versos.

Nesse poetar de linguajares e matizes que somente eu e você entendíamos

A dor do tempo, mártir das lembranças de outrora, nunca apagou.

Calejada essa saudade que o curso da vida permaneceu a vaguear

Eu cá do lado de cá, ainda anseio encontrar-te ó rosa preciosa.

E nessa busca desenfreada, de caminhadas e delírios infrutíferos.

Arrematar-te eu queria com minha felicidade

E dar-me a mim, seu poeta-mago, o puro vinho que um dia me dedicou.

ALANA FERRIZ
Enviado por ALANA FERRIZ em 29/11/2015
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