Poderosa Arché
Meu peito sangra de saudades de ti amor
Pungente é o desejo de rever-te
E dizer-te em palavras os sons delicados dos versos.
Nesse poetar de linguajares e matizes que somente eu e você entendíamos
A dor do tempo, mártir das lembranças de outrora, nunca apagou.
Calejada essa saudade que o curso da vida permaneceu a vaguear
Eu cá do lado de cá, ainda anseio encontrar-te ó rosa preciosa.
E nessa busca desenfreada, de caminhadas e delírios infrutíferos.
Arrematar-te eu queria com minha felicidade
E dar-me a mim, seu poeta-mago, o puro vinho que um dia me dedicou.