Roda gigante
Brincando de cirandar
foi crescendo
à medida do tempo,
e na roda gigante da vida
rodopiei entre meus dias
Trouxe comigo
a meninice de outrora
e no peito
a dor dos meus ausentes...
aqueles que perdi e
me perderam...
No meu espaço de tempo,
fui forjada à saudades
não sou mulher de posses
minha riqueza se dá
pelo que não tenho
não tenho medo da morte
tenho medo do esquecimento,
ainda que viva!