Sinto tanto a tua falta...
Que não consigo deixar de lembrar, saudade assalta,
E sem querer me faz versar, perdoa, o silêncio pouco;
Sei que não deveria mais te olhar, mas em tom rouco,
A minha voz até tenta, mas não consegue gritar...
Os absurdos das palavras são meus braços pra te tocar,
Não quero beijo, não quero pele a se roçar, quero amar;
Sem culpa, sem medo, sem medir os segredos, te amar,
Se nada puder ofertar, olhar de menino vai me confortar.
E se me ofertar um ombro amigo, posso querer aceitar,
E nesse contato nossas almas há muito, já estão a versar;
Na simplicidade do poema, que teima em querer lembrar,
Fica a saudade batendo, no peito doendo, até machucar...