Meu Frêmito.

Meu frêmito coração adentrou,

Anseio, na morte há entrada,

Do lado de lá, sou aquistado!

O segredo da noite alvescente.

E lanço-me no fundo do lume,

E minhas mãos estão no teu sangue,

Ao tinto sobre o chão derramado,

Sob a estação que nos aboliu!

Não imagineis tão próximo de ti,

Pois minha aura, agravou-se tortuosa!

Consistindo o poder de tocar-te.

Ó vida, estranho soa o vento,

Alindando o carmesim adornante!

Pois as flores seguem teu perfume.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 08/11/2015
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