VOLTANDO NO TEMPO

Relembrando, aqui no arvoredo,
essa lembrança parece infinda,
pensar não esquece la, da medo,
relembro a, todos os dias, ainda...

Vejo ao longe a brancura, a neblina,
parece negra, perante a amargura,
minha saudade, não é pequenina,
sofre, com o peso da desventura...

Lembranças de lugares distantes,
que minha alma. lembra agora...
Não tem a beleza dos diamantes,
por isso, novo dia não comemora...

Tocada pela tristesa e o desgosto,
sentimento que minha vida enluta,
está presente nos olhos, triste rosto,
uma voz, que só minha alma escuta.

Um suspiro que sai lento, estremecido,
ao recordar um momento muito doce,
aí, deixo meus joelhos no chão caído,
sonho, como se voltar no tempo fosse...
GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 04/11/2015
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