SAUDADE

Desnorteada

Fiquei ao partir

E de saudade

Quase morri

Lembrava da minha casa

Constantemente

A qualquer latido

Pensava no Pintado e no Valente

Nos pratos simples

Que eu fazia

O seu rosto sereno

Refletia

Deus Pai

Que tudo vê

Deu-me o dom

De escrever

Mamãe, por certo

A senhora gostaria

De ler meus contos

Do dia-a-dia