Poréns.

No teor dos teus lábios, eu vivo.

Teu corpo ainda eu necessito,

Descobrindo momentos oportunos.

Ante dos céus, há tantos caminhos.

Embora hajas com tuas palavras,

Pela sensação de poder sonhar!

Enquanto os dias se resta, comigo;

Abraçando-me, entre tua pele.

Buscam-me, a deixar-me contente,

À perpetuar teu ser, vivo poréns,

Nesta lembrança, desta escolha.

Pois a saudade entrega o tempo,

O alago entre meus prantos finito!

Quando na tua dor tens minha alma.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 19/10/2015
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