Pores Angelicais.

Vai-te ó dor, que se cria carente;

Pela grandeza do seu recolher;

Este mundo, me tornou obrigatório.

Nos vazios de tuas horas mestradas.

Terra onde me acolheu amigo,

Sobre os rios as suas pradarias,

De confins do destino insensato.

Me lanço no passado de menino.

A linha que sangra minhas veias,

Inquietes os meus pensamentos,

Aplumam as areias de defeitos.

E hajas na memória o desejo.

Pois do teu solo, serei, o pó celestial!

Minha tarde, de pores angelicais.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 10/10/2015
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