Filha da saudade

Misteriosamente se viu na varanda

Daquela casinha de tábua,

Olhava para o horizonte atenta

De longe se ouvia a água.

Filha da Saudade despeça

Não sente gozo nem tormento,

De brumas vive o medo,

De sono os sentimentos.

Se saem os passos evaporam,

O campo vivo se faz morno

Na canção das andorinhas

O nascente vira morto.

09.10.15

Marta Santana
Enviado por Marta Santana em 09/10/2015
Reeditado em 25/03/2024
Código do texto: T5409370
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