CLARÃO DA LUA
Na luz aprazível da noite
Reflito o clarão da lua,
Trazendo-me à memória
Um antigo namoro vil.
Que me abandonou de repente,
Por gostar do agito festeiro da noite,
Para satisfazer o desejo libidinoso
De um prazer sem compromisso.
Contudo, quem nessa vida,
Já não teve uma história parecida,
Sem deixar transparecer a dor
De uma intenção mal compreendida.
Mas como já disse o poeta,
Que a falta de amor invalida
O bom senso da reciprocidade
De uma vida á dois comprometida.