OH! SAUDADE
OH! SAUDADE
Saudade do vento que o tempo deixou recolhido
Do dia cinzento de um outono jamais esquecido
Saudade do tempo que o vento deixou distraído
Daquele momento que o verão ficou mais colorido
Saudade da infância que nutria o sonho de criança
Da pequena distância que deixava viva a esperança
Saudade da alternância, sua mais perfeita balança
Do amor em abundância que aceita toda mudança
Saudade da vida que não conhece o medo e o temor
Da profunda ferida que cicatriza sem a marca da dor
Saudade da partida, faz de quem fica o pior sofredor
Da causa perdida, que impele o homem se recompor
Saudade da solidão que estimula à profunda reflexão
Do silêncio na escuridão que ajuda pensar com retidão
Saudade da emoção que faz embotar toda percepção
Da inspiração que manifesta a mais sublime exaltação
Marco Antônio Abreu Florentino
OBS: Para refletir o sentimento saudade, constante no nosso dia a dia e que dá sentido à existência, visto que a projeção do nosso passado mostra um filme no qual, a riqueza de conteúdo diz respeito somente a nós mesmos, únicas testemunhas de uma vida plena da aventura existencial.
Concerto para piano e orquestra N° 21 em Dó maior, K 467.
Maravilhoso, sublime, contagiante, alegre e majestoso. Como disse Antônio Salieri (invejoso somente na ficção do cinema): DIVINO. Deus se manifesta nesse moço (Mozart) através da musica.
https://youtu.be/i2uYb6bMKyI