O choro das rosas
Como o lamento de um olhar sem brilho
E o abraço apertado daquele que se vai,
Escorrega entre ramos, tal qual um orvalho,
Uma lágrima singela já toda saudosa...
Vaidosa lágrima que se despe com pudor
E se veste de arrebatadora inocência,
Despertando os que ousam descansar
Nessa hora de total solenidade.
E segue o seu caminho,
Deixa-se levar pelo vento
Está dizendo adeus... e
Proclamando a beleza eternizada
Da rosa que foi sua até então...
04.04.2010