Teu Selo.

No teu solo, me tornei teu selo,

E donde a noite cai, eu permaneço,

Pensando nas palavras de carinhos,

Que do tempo, me ergueu ao auge.

Em minhas vestes, as pequenas sujeiras,

Pelos banhos de suas cores felizes,

Sobre o ar, que pendura meus prantos,

No tratado que por ti, me fiz retornar.

Sou realidade do teu conhecer,

Entender dos teus dias furtivos,

E pelo louro, que me banhas desnuda.

Minha pele, vestida em teus ornamentos,

Não é solidão, é amor de grandeza!

Sou teu filho, e de ti, recordo incansavelmente.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 28/09/2015
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