CRIANÇA QUE FUI
Hoje trago comigo
A saudade daquele tempo
Quando era uma esguia garota,
Esperta, travessa, e marota.
Hoje não voo, nem imagino coisas mirabolantes
Mas quando tudo se torna difícil
Um fio da imaginação infantil
Vem e, espelhando em meus netos
Sinto-me mais feliz e pueril.
Através de mil lembranças
Retorno ao tempo de criança
Sonhando ser infante, pura e ingênua
Sempre com fé e a esperança.
Eliene Dantas de Miranda
São Paulo- SP