Sinto a respiração
Um cadinho estranha.
Por vezes ofegante
Noutras sem fôlego.


Se a pontuação
É a respiração da frase.
Meu poema
Mal pode respirar.


São sopros de palavras
Sem ritmo
Mas inquietos
Como meu coração.


Às vezes um hausto
Longo, profundo de ar
Atinge minh’alma
Saudosa de ti.


Então respiro macio
Olhando o porta retrato.
Distante o tempo
Respira nosso passado....
Mané das Letras
Enviado por Mané das Letras em 09/09/2015
Código do texto: T5375962
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