LAMENTO DO POETA
Abalaram todos os meus esteios
depois dos inúmeros devaneios
não quiz comigo mesmo, acreditar.
Depois de tantas promessas e juras
ao sentir a dor das desventuras
fui cansando, não quero esperar.
Numa deserta rua
só o clarão da lua
e o poeta a lamentar.
Triste ver, uma alma que campeia
em razantes ventos,um grão de areia,
como dói, uma promessa não cumprida.
Torcendo para chegar o outro dia,
sem estoque de rimas para a poesia
e na alma, a saudade enternecida.
Esquecerei o perfume
pois, sou um vagalume
sem luz para a vida.
Abalaram todos os meus esteios
depois dos inúmeros devaneios
não quiz comigo mesmo, acreditar.
Depois de tantas promessas e juras
ao sentir a dor das desventuras
fui cansando, não quero esperar.
Numa deserta rua
só o clarão da lua
e o poeta a lamentar.
Triste ver, uma alma que campeia
em razantes ventos,um grão de areia,
como dói, uma promessa não cumprida.
Torcendo para chegar o outro dia,
sem estoque de rimas para a poesia
e na alma, a saudade enternecida.
Esquecerei o perfume
pois, sou um vagalume
sem luz para a vida.