Minha dor!
Tenho uma dor, que dói tanto.
O nome dela é saudade!
Nem rezando para os santos,
De mim, ela tem piedade!
É uma dor, tão doída,
Que reflete, lá na alma.
Não há remédio no mundo,
Que cure e me traga a calma!
Na tipóia, me balanço,
Meu pensamento, vai léguas.
Como mágica, tange e alcanço,
Algum momento de trégua!
Ter saudade é necessário,
Deveras, uma gratidão,
À vida, que se fez diário,
Estampada na imaginação!