Minha dor!

Tenho uma dor, que dói tanto.

O nome dela é saudade!

Nem rezando para os santos,

De mim, ela tem piedade!

É uma dor, tão doída,

Que reflete, lá na alma.

Não há remédio no mundo,

Que cure e me traga a calma!

Na tipóia, me balanço,

Meu pensamento, vai léguas.

Como mágica, tange e alcanço,

Algum momento de trégua!

Ter saudade é necessário,

Deveras, uma gratidão,

À vida, que se fez diário,

Estampada na imaginação!

Maria Eunice Lacerda
Enviado por Maria Eunice Lacerda em 29/08/2015
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