ABRAÇO DA SAUDADE
Cai a tarde, tristonha mas serena,
enfeixando em todo o espaço amena
claridade, qual poeira de luz...
Traz consigo uma estrela brilhando,
que vem devagar me iluminando,
qual centelha em fogo que reluz...
Imagino ver teu vulto amado
que vem, num instante imaculado
me envolver no antigo e terno amor!
Busco, em vão, ungi-la no meu peito,
reviver todo o sonho desfeito,
acalmar num segundo esta dor!
Mas, este momento é triste e lasso,
pois suspiro rente , passo a passo,
num vento frio que minha!alma enlaça!
E sinto que o abraço na verdade,
é só o amargo braço da saudade
que chega do infinito e me abraça!
Cai a tarde, tristonha mas serena,
enfeixando em todo o espaço amena
claridade, qual poeira de luz...
Traz consigo uma estrela brilhando,
que vem devagar me iluminando,
qual centelha em fogo que reluz...
Imagino ver teu vulto amado
que vem, num instante imaculado
me envolver no antigo e terno amor!
Busco, em vão, ungi-la no meu peito,
reviver todo o sonho desfeito,
acalmar num segundo esta dor!
Mas, este momento é triste e lasso,
pois suspiro rente , passo a passo,
num vento frio que minha!alma enlaça!
E sinto que o abraço na verdade,
é só o amargo braço da saudade
que chega do infinito e me abraça!