Saudade

Esta noite folheei teus poemas

tua alma

teu ser

hoje recordei nossas risadas

e essa falta

que nos faz escrever

Li teus versos

sonhei teus encantos

minh'alma entrega-se a prantos

não pude evitar as lágrimas que outrora não quis chorar

hoje a saudade bateu fundo

fazendo arruaça nesse meu mundo

sem dó, sem piedade... Só bateu, bateu... Bateu.

Do hoje, deste agora sobrou desilusão

e nem parece que um TUDO aconteceu

rompendo barreiras que a dor ergueu

que são os poemas, senão confissões

levadas à alma de quem lê?

Talvez você venha vez ou outra

talvez não, de repente foi-se para sempre...

pra sempre parece longe, parece tanto tempo!

Como pôde nada sobrar do que para mim ficou?

Palavras, confissões... Um mar de amor

em ondas poéticas com tons borboletais

Tenho-te aqui doce amigo

em folhas... Exatas 142 folhas...

Tenho-te aqui comigo, sereno... Em letras.

Mas em algum lugar, numa linha tênue deste "para sempre" as amizades e os amores são eternos, sim... São... Quero que seja!

Alessandra Benete
Enviado por Alessandra Benete em 16/08/2015
Reeditado em 13/02/2017
Código do texto: T5348548
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