Memória da pele
Quando eu finalmente juro que esqueci você
Quem se lembra de você em mim
Faz borbulhar em minha cabeça
Como o champanhe que borbulha na taça
Com a intensidade do sangue que pulsa em minhas veias
A memória da pele.
Então, eu lembro...
Lembro seu gosto,
Seu cheiro,
Seu suor.
Então, eu sinto...
Sinto seu calor,
Sua carne,
Sua boca.
Não, não sou eu.
Eu sei que não sou eu.
É a memória da pele.
E eu busco sempre
Sonho sempre, mesmo em vão,
O vermelho da sua boca,
O calor da sua carne,
Seu coração.
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*Inspirada na música "Memória da pele", de João Bosco, e numa história embalada por ela.