Façanhas da saudade.

O que fazer com uma saudade,

devastadora como o vendaval,

serpente de minha felicidade,

com o veneno na picada letal.

O que, posso fazer nesta hora,

se uma dor reina no coração?

Se o amor um dia vai embora,

noutro dia vem como furacão?

Onde encontro os meus versos,

com as entrelinhas tão silentes,

para que o poema ora disperso,

faça saber a verdade da gente?

Quisera agora sentir o abraço,

que exorciza minhas fantasias,

que o menino alado com o laço,

fez sua arte na fatal pontaria.

Vidas entrelaçadas na flechada,

o amor em tortuosos caminhos,

no meu corpo sinto a lambada.

sob meus pés cravam espinhos.

Toninho

Toninhobira
Enviado por Toninhobira em 11/08/2015
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