N'águas do Amor.

Enquanto escuta minha saudade por mim renascer,

Atordoa-me o silêncio das águas cristalinas

Na sentinela.Do meu viver.

Que deixa-me pelos céus perdidos,

Como uma gaivota de asas feridas.

Quieto estou e me perdendo voo sem Fim,

Atravessando o coração ao vazio da alma,

Entre meus pensamentos, ao certo, da vida.

Não posso ficar!-Eh;Me apaixonar.

Valho,-Passando no meu bem querer Maior.

Vida, -Por quê deixa-me Poente;

Sacudindo,-Rosas?-Neste seu deserto cavernoso,

Lágrimas, caem, Imersas!Pelas Sombras.

Dilacerando este peito aberto.

Onde bate a minha solidão;

No verso das gotas do meu amor que restou.

Encontro;-Razões de viver, aqui contigo sentindo,

A beira da manhã que surge enamorada;-Estabelecida!

Sobre o nevoar das nuvens,

No desenvolver de nossa alma amiga!

Sobre os lençóis da chuva caída entre nós.

Onde os nossos passos têm, seus princípios.

No ermo começo da Luz Errante.

Estais em Mim, Pela amplitude das Noites,

Escolhendo palavras amigas-;Trazidas Contigo.

Ó-!Sonho Feliz Ouvinte!Resvale de Prantos.

Deixes a vida, conhecer-me,

Neste vasto ombrear da verdade.

Pois dos teus passos ficarei,

Acolhido deste amor, Que me Propusestes!

Escutando o meu coração, vazio e mensageiro;

Implorando aos lábios alguma vasta pintura,

Que do corpo dela, ficou acalentado.

Quero viver na ansiedade suportando-me,

A igualdade de nossas ocasiões,

Que se perde no vento árido;

Entre a tela da ilusão perfeita,

N'águas do Amor, e, da Natureza Florida.

Contudo vanglorio meu querer audacioso,-Pedindo!

O limitar dos carinhos, à suplicarem;

O único lugar que nos acarreta,

A entender a solidão que nos enriquece.

Tão Longe-;Quanto as nuvens saudando, o Vento!

Que afora no peito, Nossa Verdade.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 11/08/2015
Reeditado em 14/08/2015
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