PAI

Quantas vezes

Sinto a tua presença

Pisando forte

Rindo com os passarinhos

Que na varanda faziam

Seus ninhos...

Quantas vezes

Eu tremia de medo

Quando as minhas traquinagens

Eu fazia e nem percebia

Era só você chegar

O castigo não perdoaria.

São lembranças

Daqueles momentos

Em que a gente tremia

Quando no seu cavalo

Você chegava

E logo queria saber

O que a turma aprontava.

A tua disciplina

Fez-me ser o que sou

Esquecer-te

Jamais...

Pois pai não morre

Continua vivo

Em cada gesto teu

Em tudo que posso relembrar

E olha sei que dei muito trabalho

Fui mais moleque que menina

Mas fui muito amada

Mesmo que às vezes bem castigada.

Mas eu bem merecia

Hoje relembro e dou risada...

Amei-te!

Amo-te!

Amarei-te eternamente...

Sempre a menina traquina como era chamada...

irá rodrigues
Enviado por irá rodrigues em 08/08/2015
Código do texto: T5339599
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