Parado no divã,
Admirando figuras assentadas na parede,
Percorro tempos que o tempo não esquece,
Que nego desamparar,
Que não deixo passar,
Que coração convoca lembrar.
Admirando figuras assentadas na parede,
Percorro tempos que o tempo não esquece,
Que nego desamparar,
Que não deixo passar,
Que coração convoca lembrar.
Contemplando olhos queridos,
Achegado a uma fogueira,
Com o som do violão no momento,
Flauta assobiar ao vento,
Neste tormento de beijar em pensamento
Afastados pelo receio de se tocar,
Experimentando o calor do fogo na face,
Sentindo o desejo do enlace,
Se beijar.
Arrastados pelo impulso,
Como se o nada existia,
Bocas se abordam,
Pausadamente.
Como se o universo parasse,
Como se a noite congelasse,
Neste primeiro anseio contido.
Ao som da viola,
Na melodia da flauta,
Tudo parecia deter a minha volta.
Quando um desejo em sonho se realiza,
E a simplicidade desta imagem eterniza,
Nesta insuperável primeira vez.
Achegado a uma fogueira,
Com o som do violão no momento,
Flauta assobiar ao vento,
Neste tormento de beijar em pensamento
Afastados pelo receio de se tocar,
Experimentando o calor do fogo na face,
Sentindo o desejo do enlace,
Se beijar.
Arrastados pelo impulso,
Como se o nada existia,
Bocas se abordam,
Pausadamente.
Como se o universo parasse,
Como se a noite congelasse,
Neste primeiro anseio contido.
Ao som da viola,
Na melodia da flauta,
Tudo parecia deter a minha volta.
Quando um desejo em sonho se realiza,
E a simplicidade desta imagem eterniza,
Nesta insuperável primeira vez.