Apreendida.
Se você me ama, porquê, estais longe?
Universo derradeiro de minhas palavras,
Soltas por um caminho cruel e insensato;
Foi, o tempo, eu sei, nos deixou afastados.
No ombrear da noite, meu espelho quebrado,
De fera, ferida, sem um, esclarecer...
Maldita no silêncio da negra perfeição!
Rasgando em traços, que a dor não se perdoa.
Andarei nos risos de sua alma serene,
Aqui, deixo os meus prantos entre a Flores,
Aos desesperos de tua ida sentida.
Nas essências do tempo dos seus carinhos,
Na manhã, sem brilhos, razões de turbulências.
A liberdade, apreendida, neste meu coração!