Apreendida.

Se você me ama, porquê, estais longe?

Universo derradeiro de minhas palavras,

Soltas por um caminho cruel e insensato;

Foi, o tempo, eu sei, nos deixou afastados.

No ombrear da noite, meu espelho quebrado,

De fera, ferida, sem um, esclarecer...

Maldita no silêncio da negra perfeição!

Rasgando em traços, que a dor não se perdoa.

Andarei nos risos de sua alma serene,

Aqui, deixo os meus prantos entre a Flores,

Aos desesperos de tua ida sentida.

Nas essências do tempo dos seus carinhos,

Na manhã, sem brilhos, razões de turbulências.

A liberdade, apreendida, neste meu coração!

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 25/07/2015
Código do texto: T5322697
Classificação de conteúdo: seguro