POEMA PRIMAVERIL
Ah, estas minhas horas!
Em que os pensamentos caem ao chão
E se vão pelos meus dedos
Bem sei, que de fato
eles queriam mesmo voar. Voar!
Do silêncio que fica
depois do uivo do vento, pouco sei
E aquele frio?
E ainda tem aquela chuva
Mas aí, ainda é verão
De repente às janelas se abrem
És tu, que me invade...
A palavra certa!
Ó meu Deus!
Até as rimas!
[que tanto as deixo de lado]
O teu cheiro de setembro, novamente me preenche