MAR Á DENTRO
Podes singrar este barco triste
Por este triste mar solitário
Onde só a solidão existe
Mesmo existindo um corsário
Meu coração partido, doído.
Apaixonado como um otário
Exita em aceitar este calvário
Noites negras de eternas esperas
De um novo dia que nunca vem
Minha alma moribunda se desespera
Tornando-me um “ João Ninguém”
De que vale tanto amor assim
Se não existe ninguém pra mim
Pra me amar e me fazer tão bem
Singra barco mar revolto adentro
Enfrenta todas as bravias tempestades
Vendavais, tsunames, tornados.
Nenhuma delas é maior que a saudade
Resiste coração de ferro ou diamante
Você criou esta lúgubre realidade
Não é hora de usar de sua sensibilidade
Descubra uma praia desértica
Onde a calmaria afaz morada
Leva-me a este sonhado paraíso
Além das altas ondas enraivecidas
Então saberei que o verdadeiro amor
Desabrochará como uma linda flor
Onde o meu coração será amado