LEMBRANÇAS
"O fogareiro aceso meio a um gelar de fim de setembro...
Lembro-me dos corpos em chamas...
Da pele áspera a sentir centímetros de brasas...
Lembro-me dos fins de tarde acompanhado de uma bela taça de vinho...
Das manhãs nubladas meio a campinas nevoenta a espera do sol...
Lembranças me insistem a vagar...
Insistem me prender...
Prisão na qual me contento em estar...
Vagar, andar e conhecer meu eu...
Lembranças que trazem um passado agora tão presente...
Que me faz ver, sentir, ser, viver..."