QUANDO ME FOR

"Uma espera torturante

Esperar um além um futuro distante

Faz-me pensar na fragilidade constante

Sem poderes viver o momento desejante...

Quando me for sem entregar-te meu peito

Sem doar-te meus desejos

Sem queimar-te minha pele

Sem beber-te minha água.

Quando me fores numa bela manhã cinzenta

Levar-te meu brilho

Deixar-te minhas poesias

Retratada num momento vago.

Quando me for...

Levarei a dor e a esperança da importância do momento.

O hoje é presente, o amanhã vazio.

Quando me for veráste o hoje sangrado no meu peito.

Quando me for

tarde serás para doar-te...

Quando me for...

Desejarás aquele instante..."

Cléo Costa
Enviado por Cléo Costa em 02/07/2015
Reeditado em 03/04/2017
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