“A FAZENDA DO MEU TIO”.

                (Poesia).

 

Eu hoje lembrei das curvas do rio...

Da cachoeira que barulhava,

Lá da fazenda do meu tio...

Onde nas férias eu ficava.

 

Cachoeiras de águas límpidas e cristalinas

O poço que eu mergulhava...

Passava o dia com os meninos e as meninas;

No fim das férias eu voltava.

 

Ai que saudade! De um tempo muito distante,

Hoje a mim mesmo... Eu perguntava...

Por que acabaram as coisas tão interessantes;

As lágrimas vinham... Eu me calava.

 

Os meus pais eram tão moços...

As preocupações eram bem menos,

Para lembrar nem precisa de esforço;

Tempos que eu era pequeno.